Tuesday, March 22, 2011

Goa, um pequeno pedaço de Portugal

Goa, um estado da Índia, antiga colónia Portuguesa. Um bonito lugar para viver, viajar, para aproveitar. A primeira vez que fui a Goa, tenho que admitir que foi um bocado esquisito. Esquisito, no sentido em que parecia que estava a entrar noutro país, parecido, mas não o mesmo. Foi muito bom reconhecer tantas coisas típicas do nosso país. Os nomes, a arquitectura, os edifícios por nós deixados lá, tantas coisas. 
Entramos em Goa por umas montanhas, curva e contra curva, a viagem por esses lados não foi muito simpática, compensava a vista, algo maravilhoso. É realmente maravilhoso os contrates que por ali podemos encontrar, em um momento estas no meio de uma montanha, algum tempo depois estas no meio de uma praia. O maravilhoso por aqui é que apesar de ser um dos maiores destinos turísticos na Índia, grande parte do estado continua rural. Durante a minha chegada podemos ver pelo caminho pequenas lojas, com nomes típicos Portugueses como farmácia ou café. Eu gosto de dizer que Goa é um pequeno pedaço de Portugal, pelo menos para mim. Na Índia é praticamente impossível ter qualquer tipo de cultura Portuguesa, aqui temos um pequeno refugio para nós.

Na minha primeira viagem fiquei lá por dois dias, fomos à praia, alugamos umas motas, fomos explorar o norte da ilha. Foi realmente bom, a primeira vez é sempre algo de especial. Também por coincidência foi a ultima viagem de um colega nosso. Mas a coisa não correu bem para ele. Aqui tens que estar sempre à espera que a tua próxima refeição poderá dar cabo de ti, não significa que esteja estragada, mas apenas o facto de estar um bocado mais picante que o normal, poderá dar cabo do estômago. Por coincidência foi a ele que afectou mais, passou o fim de semana na cama...

Na segunda vez, fomos a um outro lugar, novamente no norte. As diferenças entre a primeira vez e a segunda, não diria que são gritantes, mas são visíveis. A primeira era uma praia, praticamente deserta, com vacas na praia, aquela típica vaca Indiana que está em todo o lado. Desta vez era mais uma praia turística, onde não se viam as vacas, mas sim cães, muitos deles. Até fizemos um amigo lá, Jimmy, que cão maravilhoso! O cão pertencia ao dono do restaurante (por coincidência também era o dono onde dormimos), ele era como uma espécie de guardião do local. E que guardião, guardava também o local que afugentava até os clientes. De repente só vimos o Jimmy a começar a correr e ferrar um gajo, Indiano. Por norma só ladrava aos Indianos, o que não me deixou muito seguro. Até porque ele estava mesmo por trás de mim, sorte a minha. Enquanto esperava pela comida, enquanto comia, não tirava os olhos do cão. Por sorte minha esta não era a minha ultima história com ele, à noite outra vez meteu-se no meio do caminho, desta vez não podia mesmo mexer-me, tive que esperar que alguém da casa o tirasse de lá. Digamos que foi um cão que gostou mesmo de mim. 

Desta vez, para minha satisfação ficamos 3 dias em vez dos 2 da ultima vez. Com 3 dias podemos gozar muito mais, não precisamos de pensar sempre que amanha já temos de voltar, o tempo passa mais devagar. Mas sejam dois ou três dias, sabe sempre bem viajar.

Mas agora Goa começa a esquecer a sua história. O português já não é mais uma língua falada por aqui, apenas pessoas muito idosas falam Português, pelo menos assim me falam as pessoas. Verdade seja dita, nunca vi ninguém a falar Português. Agora Goa começa a ser conquistada, pelos russos. É impressionante o número de russos que andam por aqui, em cada 10 pessoas, pelo menos 5 são russos, se não mais. E dos outros 5 não estejam à espera que sejam Indianos. Os Indianos apesar de terem tantas e fantásticas praias, não são muito fãs delas. Alias grande parte deles, nem nadar sabe.  Mas retornando à Russia, até os menus são em russo. Para as pessoas que se queixam que no Algarve é só Ingleses ou Alemães, esqueçam!  Pelo menos aí podemos encontrar Portugueses, e por norma ainda são cerca de 50%, aqui nem 10% são Indianos.

Na primeira vez fomos a Old Goa, ali parece mesmo que estamos em Portugal. As igrejas, são completamente Portuguesas, a calçada, as ruas, a arquitectura envolvente, etc. Infelizmente não tive a oportunidade de visitar toda a Old Goa, espero ter a oportunidade de lá voltar com mais calma. É realmente interessante ver como o nosso país contribui, adicionando valor a Goa. Penso que é perfeitamente visível que aqui, pequenas coisas que o resto da Índia tem e que não são agradáveis, aqui não se nota tanto. Desde a simpatia das pessoas, à forma como levam a vida de uma forma diferente, penso que é possível ver como não é, no mínimo igual ao resto da Índia, na minha opinião graças a nós.


Bem este fim de semana lá volto outra vez a Goa, com tanto sitio para viajar, acabo sempre por voltar a Goa. Sabe bem, devo admitir!




Monday, March 21, 2011

My weekend, the Wonder La and HOLI


 This last weekend was great. Lot of fun, different things to do, so wetted, so colored! And of course exhaustive. I don’t know why but every Monday I’m really tired. We should have a holiday in Monday to recover from the weekend. Anyway that’s how the weekend feels well, being tired only meant that was awesome! But let’s star by the beginning.

Friday night, my first party in Frazer palace, at least since I live there. The party was cool, Ronan make us left and a lot! Oh yeah Ronan, we have fun, lot of the time because of you. In the other point we had Cynthia and Claire, sick! I don’t know why but this week almost every girls of benson town and Frazer palace were sick, and from the same thing, I just would like to know why, what they were doing???!!! Coincidences… But returning to the party it went well, it was a calm party, basically we chat, but sometimes we don’t need more to have a nice party.

Also was the first time that Ricardo knew the people of benson town and other people that went to the party. By the way Ricardo is the new intern that arrived is last week. Another Portuguese! It’s so weird that palace now. We live 8 people there, yes you listen well, 8 people. And from that 8 only 3 don’t speak Portuguese. Before I came to India I was thinking, I won’t find anyone that will speak Portuguese with me, and the truth is that I lived with 4 people that speaks Portuguese. Too much weird! Some times I think, this is good? Or not really? I can’t answer to that question, only the time will answer to that, maybe…

In the next day we went to Wonder La! Wonder La is a thematic park, with a “dry part” and a aquatic park. When I went there I thought that was only an aquatic park. Wrong! We passed good moments there, for the first moment I went to a club where was raining! Pretty cool, some clubs could do the same. The park was cool, but nothing out of the ordinary. I was expecting big water falls, lot of excitement, but no way. I was thinking that I could find something like Aqualandia (Benidorm) as in last year, that was supreme (and also scary). Another thing that was weird for me was to find so much security there. For being honest I was expecting almost any security, but was completely the opposite, they had so much security, in some cases too much. With that we had to wait so much. I recommend it, to get out a little bit, out of the routine, go there. It’s not very “Indian” but everybody likes to have fun.

Now the best part of the weekend! Holi, one of the major festivals in India. The festival of colors. I don’t know all story about it (actually someone told me about it, but as usual I forget everything), so just imagine that is awesome. The best way to compare it, is for you to imagine the carnival when you’re kid, and you’re wetting everybody with water. Now just add so many colors in the the water, and also only the colors and throw it to the people, play with them. And you have Holi, basically the brief. We also add beer and a special drink of holi, bhang (I think) that is made of tea with milk and another thing that doesn’t matter! Actually I liked the drink, very sweet in my opinion. Like carnival, with holi you have to participate to feel it. Words are very pretty, but if you don’t participate you will never know how It’s holi. If you have the chance, do it! Just remember that some colors take some days (I’m being very optimist) to disappear. I’m still so much pink, oh yes, from all the colors, I’m basically pink with some green.

In general, a nice weekend passed in Bangalore, showing that we also can have fun in Bangalore, and without the necessity of going to IVES.

Next weekend I’m going to Goa (yes I know, again!). What can I do?!, I love it! I just hope for that time all the colors will have disappear, otherwise it will be a little embarrassing.

Have fun! And for people in Europe (and not only) enjoy spring!    

A barreira dos 60

Após quase mês e meio de Índia quebrei a barreira dos 60kg! E não pensem que peso mais de 60, é precisamente o contrário estou nos 59! Já não deveria ter este peso desde os meus 10 anos de idade. Impressionante desde há cinco anos atrás tento perder peso, em vão, acho que foi sempre a aumentar. Cheguei aqui com 68, acho que grande parte desses 6kg foram perdidos logo na primeira semana.

Sempre fui uma pessoa que nunca gostou muito da comida picante, mas por aqui é coisa que não existe. Considerem ai o prato mais picante que conhecem, aqui nem picante dizem que tem.Aqui, mesmo o chili  (picante para carago!) eles comem, como se fosse um aperitivo. Eu uma vez pus aquilo a boca a pensar que era um vegetal, erro meu, nem queiram saber o que passei a seguir. Comi, bebi e parece que continuava tudo na mesma.

Agora imaginem me aqui na minha primeira semana. A primeira vez que comi comida por aqui, até disse mal de mim, e pediram para mim o que havia de menos picante. Eu suei tanto, por todos os lados, e não sou pessoa de suar. A minha primeira semana foi passada na casa de banho! Sem mais comentários! Acreditem nunca passei tanto tempo na casa de banho. A primeira coisa que fazia quando chegava a casa a noite era ir para lá. Aqui tenho que agradecer aqueles comprimidos que são mágicos, que nos ajudam a parar a diarreia, milagrosos!  Mas o problema não é só a diarreia, são os "socos" que levas no estômago, o queres comer e não saber o que por teres medo! 

Mas eventualmente tudo foi passando, continuo a ir a casa de banho, o picante continuo a sentir mas o estômago já nem por isso. Agora falando especificamente da comida Indiana, eu gosto! Sinceramente era coisa que não tinha pesquisado antes de vir, apenas descobri quando cheguei cá! É dicifil explicar o que é a comida Indiana, mas vou o tentar fazer. Já comecei a pôr algumas fotos no álbum, mas tentarei adicionar mais. 

Para começar tens que dividir a comida Indiana em dois tipos: vegetariana e não vegetariana. Isto vem essencialmente do Hindu, tal como o Cristianismo que se divide em vários tipos, o Hinduísmo é a mesma coisa. Umas variações permite comer carne (ou peixe) outros nem por isso. A verdade é que mesmo os que não são vegetarianos, comem pouca carne. Restringem-se essencialmente ao frango e pouco mais. A comida Indiana caracteriza-se essencialmente pela sua comida picante, primeiro que te adaptes (e nunca te adaptas completamente) tens que sofrer muito, mesmo muito. Todas as semanas temos um estagiário que passa mal. Mas depois de te habituares, começas a apreciar a comida, que por sinal e boa, pelo menos sem o picante. Mas ao mesmo tempo eles possuem comida, como explicar???!!! Doce, acho que a palavra será mesmo doce. Eles para alem da comida picante ao mesmo tempo, possuem comida mesmo muito doce. Pessoalmente para mim torna-se difícil comer comida doce. Consigo comer um bocado, mas nunca consigo terminar.

Eu basicamente como essencialmente comida vegetariana, como disse mesmo as pessoas que não são vegetarianas costumam comer mais comida vegetariana. Assim se passa com os meus colegas com quem vou almoçar. O lugar costuma ser sempre o mesmo, Kadamba! Boa comida ali encontro devo admitir. No inicio sentes te "excitado", todos os dias experimentas algo novo, mas passado mais de um mês estas sempre a comer a mesma coisa. A comida continua a ser boa, mas repetitiva. Vou tentar me lembrar e tirar fotos do que costumo comer, já comecei a fazer isso, espero que me lembre. A comida por aqui e mesmo diferente, e difícil explicar o que estamos a comer, pessoalmente as vezes nem sei o que estou a comer, e na maior parte das vezes e melhor nem saber.

Este e o meu conselho da semana, se querem emagrecer, venham fazer uma visita.
Aqui estou a espera. 








Saturday, March 19, 2011

Frazer town, agora denominado Frazer palace

Terça-feira, 1 de março, um dia comum para tanta gente, o dia em que alguns de nós deixamos Raheja. A vida nunca será mais a mesma após raheja. Aquele apartamento tem mais histórias do que podem imaginar, mais histórias do que alguma vez eu poderia imaginar. Se as paredes falassem, certamente ouviria histórias inacreditáveis.

Aquele apartamento é (era) por norma o 1º contacto que tens quando um estagiário chega a Bangalore. Foi o que aconteceu comigo, foi o que aconteceu com centenas, senão milhares de pessoas. Quando cheguei a raheja deveria ficar por lá apenas alguns dias (ou semanas) e depois mudar-me para um local mais perto do meu trabalho. Mas a verdade é que desde o primeiro momento que eu entrei naquele apartamento eu senti que aquele era o meu lugar (tirando a parte de estar a viver num sofá!). Talvez também por estar dois dias sem dormir e aquele foi o primeiro lugar onde pude descansar quando cheguei. Após alguns dias, após conhecer melhor as pessoas, decidi ficar por lá. Decidi escolher raheja, o seu ambiente, os amigos, a vida social, claro a piscina, quem consegue resistir a um apartamento com piscina?!! Por outro lado tive que abdicar do conforto de viajar, sim que desde raheja até ao meu trabalho em média desperdiçava 3h30 por dia em viagens.

Agora, depois que saí de raheja, que o tempo me permite discernir melhor, tenho a certeza que fiz  a escolha certa. Sem aquele apartamento não estaria conectado com os meus amigos, não teria tanta diversão, a experiência na Índia não seria tão grande. E no final, tudo se resume a isto, uma experiência inacreditável, é o que todos procuramos e com raheja torna-se mais fácil. 

Neste dia (1 de março) raheja está quase vazio, apenas duas pessoas estão ainda a viver lá. O fim de raheja está próximo, para mim acabou na quarta-feira, quando fizemos a festa de despedida. Foi bom ter tanta gente por lá, tanta gente da Aiesec de bangalore, coisa que não é muito normal. A festa foi boa, num tom já de nostalgia, saudade, palavra que só posso utilizar neste post (e não no de Inglês). O meu ultimo momento por lá acho-o curioso, no mínimo. Foi a tirar coisas de raheja para levar para frazer town, este é o momento que marca a transição da passagem de raheja para frazer town. 

Agora, em frazer palace, não mais frazer town, estou me a acostumar. Aos poucos, não será de um dia para o outro. Ainda ontem me perdi no autocarro ao vir para cá, perdi, bem digamos que não saí na paragem certa. Apenas tive que fazer o caminho inverso. Frazer town (não a casa mas o lugar) a primeira vista não parece ser o melhor, mas depois de alguns dias percebo que até é um bom lugar para se viver. Frazer town é um parte de Bangalore conhecido essencialmente por ser um bairro islâmico, acho que 80% senão mais são muçulmanos. O melhor daqui será porventura que se encontra carne com mais frequencia, coisa dificil em outra parte de bangalore. As pessoas na Índia em grande parte ou são vegetarianas ou preferem comer comida vegetariana, por isso torna-se difícil arranjar carne ou comer carne. Mesmo as que não são vegetarianas apenas comem, frango e por vezes cordeiro. Se vierem aqui, preparem-se para abstinência de carne. Macdonald's aqui? Eu gosto de lhe chamar Machicken apenas, os menus são basicamente a base de frango. Esta quarta foi um longo dia para mim, após a minha primeira noite por aqui, passei horas a limpar algumas coisas por aqui, fui ajudar o gajo que está a alugar o apartamento a comprar coisas para casa (para tentar tornar um lugar decente, não queiram imaginar como era isto quando cheguei aqui para ver o apartamento). Depois lá tive a festa de despedida de raheja, o dia não poderia acabar sem isto! O palácio (palace) seguramente ainda não é palácio, considerem-no apensa semi-palácio, por agora. Aos poucos lá se chegará a palácio.

O melhor neste novo apartamento é o espaço, mesmo grande, com uma varanda, e ainda melhor um telhado para nós. Era perfeito para fazer churrascos, mas não há condições, e apesar de ser mais fácil encontrar carne aqui, isso refere-se mais aos restaurantes. É possível encontrar carne por aqui, mas não esperem que a qualidade seja boa, no mínimo será sempre duvidosa.

Bem o tempo esgota-se, a vida por aqui não para e hoje mais aventuras virão. Fiquem bem.


Até à próxima!











Wednesday, March 16, 2011

Pondicherry, provavelmente a cidade mais francesa da India

Este fim de semana fui pela primeira vez, não para o oeste da Índia, mas para o este. Também pela primeira vez viajei sem nenhum dos meus colegas de casa e apenas com pessoal de Benson town (outro apartamento com estagiários como eu). No total seriamos 4 pessoas a viajar, perfeito para viajar, não temos pessoas em excesso, nem em "defeito".  

Pondicherry foi então o lugar escolhido, uma antiga colónia francesa, um bocado como Goa mas de tamanho mais reduzido. Aproveito aqui para lembrar (esqueci-me de comunicar no ultimo post) que Goa, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma cidade, mas sim um estado. Saímos de Bangalore por volta das 11h da noite para chegar lá por volta das 6h da manhã. A viagem não foi muito agradável. A estrada que nos leva até pondicherry é mesmo má, cheia de buracos, estávamos constantemente a saltar que nem kangurus, já para não falar do ar condicionado que estava sempre ligado, uma temperatura fria encontramos por aqui, raro por estes lados, só mesmo com AC. Para complicar foi a primeira vez que viajei num autocarro sem camas, puramente só com bancos e ainda por cima não era turístico, mas sim um autocarro mais urbano.

Ao chegar encontramos uma guest house logo na segunda tentativa. A melhor em que estive até agora na Índia, e por um preço acessível. Até AC tinhamos, coisa muita rara por aqui, uma varanda bem agradável, e pessoas agradáveis. Dormimos por um bocado para recuperar as forças. Depois fomos tomar o pequeno almoço, a uma padaria francesa. Boa comida, bons bolos, e pela primeira vez na Índia encontrei pão, um pão típico, sem ser de forma! Acabamos e lá seguimos o nosso caminho, descobrindo um bocado da cidade. A cidade na verdade não tem nada de extraordinário para se ver, talvez para os indianos sim, uma vez que a cidade parece mais francesa do que Indiana. Basicamente a cidade tem alguns templos, igrejas, uma boa vista para o mar. A maior valia desta cidade é relativamente limpa, se compararmos com outra cidade Indiana, é mesmo muito limpa, pela primeira vez na Índia encontrei um caixote do lixo, acreditam?!!! um caixote do lixo!!! A cultura francesa esta exposta pela cidade inteira, desde a comida até à arquitectura. Por aqui até as pessoas são mais simpáticas, uma das maiores diferenças entre Bangalore e Pondicherry. Nesse aspecto Pondicherry e Goa são parecidas, aqui talvez devido terem sido colónias de países europeus as pessoas relacionam se de maneira diferente, o facto de continuarem a conviver com muitos estrangeiros também deverá ajudar. A cidade vale mais pelo seu ambiente do que pelo seus pontos turísticos.

Depois fomos até à praia, a cerca de 6km da cidade. A praia estava cheia de gente, um bocado para o sujo, com os Indianos a olhar para nós como é normal (principalmente para as raparigas). Na Índia as pessoas normalmente vão para a praia com a sua roupa e na maior parte das vezes nem a tiram, então as raparigas e impossível, sempre com a roupa. Por isso podem perceber como eles ficam quando vêem uma rapariga em bikini! Tivemos alguns perseguidores por algum tempo, se as raparigas iam à água, era a loucura! Se nao estivesse ninguem na água, de repente estavam logo no mínimo 6 pessoas, e sempre a aumentar. E também não são discretos, colocam-se mesmo à volta delas, bem chegados. Lá tivemos que andar um bocado para eles desistirem até à próxima praia. Esta por sorte estava deserta, apenas para nosso belo prazer. Com a noite a chegar tivemos que voltar. Fomos até à rua principal procurar por um autocarro, andamos um bocado e encontramos a paragem. O autocarro apareceu do nada, entramos à pressa, aqui ou se entra rápido ou se fica em terra, apenas questões de um dois segundos. O problema é que estava sem t-shirt, entrei mesmo assim, sem oportunidade de a vestir. Quando entrei o autocarro estava cheio de indianos, claro, turistas nao andam em autocarros, so mesmo nós, estagiários mal pagos! Começaram de imediato a rir-se de mim, a olhar para mim, como disse as pessoas até na praia estão com roupa, por isso imaginem-me a entrar no autocarro assim. Ainda pensei se deveria vestir ou não a t-shirt, mas acabei por a vestir. Quando a estou a vestir, com a t-shirt na cabeça sem ver nada, o autocarro para de repente, travagem mesmo forte, como indicam as regras Indianas. Consequência, bato com o peito no poste do autocarro. Agora sim, todo o mundo se ria de mim, alto e bom som! Na volta passamos por um restaurante para tentar jantar, para tentar comer peixe. Estivemos todo o fim-de-semana a tentar comer peixe, sem sucesso, excepto se considerarem 5 miolos de camarão (bem pequenos) peixe, eu não! Nem para abrir o apetite deu...

 À noite tentamos encontrar um lugar para sair, e para nossa surpresa encontramos um! Para quem não sabe em grande parte da Índia (no sul) bares, discotecas, tudo fecha as 23:30 no máximo. Grande seca eu sei! Brincadeira, encontra-mos um, que estava a fechar! Como dizem os franceses e já que estamos a visitar "frança", C'est la vie. E que fazer agora? A noite só esta a começar! Toca a ir para casa, comprar umas cervejas no camibgo e jogar uno no meio de uma conversa. Mas atenção jogar uno, com regras de benson town! Coisa difícil, a adaptação não foi muito fácil. Estivemos lá por alguns momentos, mas o pior que encontrei por Pondicherry estava para dar cabo de nós, e de que maneira! Mosquitos, dezenas deles no mesmo lugar, nunca vi tantos mosquitos na minha vida e acreditem por aqui as vezes encontra-se muitos mosquitos. Imaginem a Carmen Miranda com toda a sua fruta na cabeça, agora por momentos esqueçam a fruta e ponham no lugar mosquitos, era tal e qual o aspecto da minha amiga Cynthia. Como se estava a tornar impossível ficar por lá, fomos para dentro do quarto, ficamos por lá algum tempo mas as raparigas queriam dormir. Eu e o Ronan voltamos para fora, mas foi por pouco tempo, estava com repelente, e muito, mas mesmo assim era impossível estar lá.

No dia seguinte basicamente fizemos a mesma coisa,  explorar a cidade e praia. na vinda para cá tivemos um dos momentos mais engraçados por lá. Como já disse as pessoas por lá eram mais simpáticas que o normal, da India. Por norma os "picas" são antipáticos por Bangalore, as pessoas nem sequer falam entre elas, um ambiente um bocado "mau". Mas por aqui era o oposto, tão diferente que o pica começou a dançar dentro do autocarro. Imaginem o gajo mais tolo numa discoteca a dançar, agora coloquem-no num autocarro, era basicamente assim. Ah, mais ali, claro para ele estar a dançar, põem musica nos autocarros, já para não falar que aqui nãp existe tráfico! Demais! E não é baixinho, é mesmo nas alturas. Devo dizer que estava chocado

Para concluir a viagem foi boa, não pela cidade enquanto cidade turistica, mas sim pelo ambiente a volta da cidade, pelas pessoas com quem viajei. Podia haver mais historias por aqui, mas essas sao para ficar no segredo dos deuses, ou quem sabe talvez no futuro. Fiquem atentos!

Ansioso pela próxima viagem! 

Monday, March 14, 2011

Trabalho em equipa

Trabalho Em Equipe: Fator Da Qualidade

Autor: Luiz Santos

O TRABALHO EM EQUIPE COMO FATOR DE QUALIDADE

As transformações sociais pelas quais passamos nas últimas décadas também desencadearam mudanças nas relações de trabalho. O conceito de competência foi ampliado e hoje ser competente não significa apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pela profissão, mas também ter autonomia para solucionar problemas e disposição para participar ativamente no ambiente de trabalho, tomando decisões e assumindo responsabilidades com base no trabalho em equipe.

Em outras palavras, qualificação esta baseada no conjunto de capacidades técnicas, mas principalmente na capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações nem sempre previsíveis, decidir e cooperar com a equipe de trabalho. Essas competências, construídas mediante aprendizagem em situações de trabalho ou não, configuram-se hoje como indispensáveis para o profissional garantir seu lugar ao sol.

A pergunta-se que se faz é: "Como adquirir todas essas competências de caráter técnico, pessoal, social e participativo?". É claro que a vida se incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus círculos sociais, muitas dessas competências, porém nosso objetivo aqui é repassar algumas técnicas, estimular o desenvolvimento das capacidades sócio-comunicativas dos futuros, uma vez que aprender a se comunicar e a viver em grupo também implica novas responsabilidades sociais.

Habilidades como saber se comunicar, negociar no grupo, apresentar as próprias idéias, discutir, ser curioso, saber ouvir, valorizar a opinião dos membros do grupo e perceber como a diversidade de visões sobre um mesmo problema enriquece uma discussão são atributos indispensáveis para o processo do trabalho em equipe.

 É preciso saber que não há espaço para individualismos no trabalho em equipe. Toda atividade é entendido como resultado de um esforço conjunto e, portanto, as glorias e os fracassos são de responsabilidade de todos os membros da equipe e não de um único membro. O sentido de equipe nasce da integração individuo/organização, evidenciada pela adesão espontânea aos compromissos e metas, sem a imposição de valores ou procedimentos. Só existe equipe quando todos conhecem os próprios objetivos e as metas da empresa e desenvolvem uma visão critica a respeito do desempenho de cada um e do grupo.

No trabalho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando todos cooperam, fica mais fácil realizar as atividades e os serviços ganham em produtividade e qualidade.

 

 I - ENTENDENDO O TRABALHO EM EQUIPE.

É muito comum ouvirmos que no dialogo reside o segredo do trabalho em equipe. Do dialogo emergem idéias e emoções; através dele as pessoas se aproximam e se consegue chegar a soluções e entendimentos. Se quisermos a cooperação de uma pessoa, precisamos cativá-la de forma a despertar sua confiança. E só conseguimos isso por meio do dialogo, da conversa.

É importante ressaltar que os interlocutores podem ter ( e quase sempre têm) formas diferentes de entendimento. E é nesse ponto que uma "negociação" se faz necessária. O resultado do trabalho em equipe de pende da capacidade de negociação e de argumentação das pessoas envolvidas, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas. No trabalho em equipe, o dialogo deve estar presente o tempo todo, porque, embora as metas do grupo sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes. Pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões e, muitas vezes, descambam para o terreno puramente pessoal. Nesses casos, a conversa acaba gerando um bate-boca improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe tiverem como meta estabelecer acordos, tendo como guia os objetivos da empresa.

 

 II - COMO TRABALHAR EM EQUIPE.

Discutir exclusivamente idéias: Um bom profissional busca idéias e discute idéias; evita questões pessoais no trabalho em equipe e considera apenas propostas concretas.

Buscar um diálogo competente: os argumentos devem sempre ser apresentados de maneira clara, para que possam ser entendidos e discutidos pelas partes. ·

Não temer o conflito: o bom líder ou membro de equipe deve saber lidar com o s conflitos e administra-los com firmeza e habilidade. Os conflitos acabam sempre acontecendo e isso é saudável, desde que se saiba tirar deles melhor proveito para o sucesso da negociação. Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista.

Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham em equipe. Desse modo, consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo.

Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério. Criticar é saudável, mas há pessoas que concordam com tudo só para terem o trabalho de analisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer.

Construir idéias: uma idéia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos e, assim, resultar numa ação conjunta. 

 

III - FASES DO TRABALHO EM EQUIPE. ·

Abordagem: o profissional deve saber como encaminhar qualquer questão no ambiente de trabalho, seja para sugerir mudanças, seja para criticar ou elogiar os serviços ou os colegas. O profissional precisa aprender a apresentar suas idéias no momento certo, de maneira a estabelecer relações pessoas construtivas. ·

Conversa: Tendo conhecimento profundo da situação e dos objetivos que pretende alcançar numa conversa (numa reunião, num momento de decisão, na hora de resolver um problema), o membro da equipe deve apresentar uma argumentação que justifique suas opiniões, idéias e sugestões. È preciso fugir da tentação de falar demais se não tem o que dizer, tampouco deve deixar de falar por receio de se expor ou de não agradar.

Superação de objeções: nesta fase do trabalho em equipe, ocorre a avaliação das sugestões e propostas apresentadas. Os parceiros de trabalho contrapõem argumentos e posteriormente avaliam as sugestões e as propostas apresentadas.

Acordo: ultrapassada a fase dos debates entre os membros de uma equipe e a apresentação do ponto de vista de cada um, o profissional precisa ter o espírito de corporação e procurar chegar a um consenso com os colegas. Lembramos que consenso não implica, necessariamente, unanimidade; ele leva em conta as posições de todas as partes interessadas na conciliação das opiniões conflitantes.

Re-abordagem: abrir possibilidades para um assunto ser reabordado pela equipe de trabalho é acreditar na possibilidade de se chegar a um acordo, a um consenso. A Reabordagem confirma que o trabalho em equipe eficaz é o resultado do cultivo permanente da idéia do "nós". Ela pressupõe a possibilidade de rever posições ou decisões tomadas, a partir do momento que um fato novo ou numa reflexão mais profunda aponte para uma solução melhor.

 

IV - O LIDER E A RELAÇÃO DE PODER NA EQUIPE.

Engana-se quem pensa que ter poder e ter força, é mandar, ordenar, dar, instruções, oprimir. Ter poder é ter capacidade de exercer influencia ter poder é provocar mudanças no comportamento ou nas atitudes de outro individuo. Lembre-se de como a televisão e a imprensa são poderosas. Podemos dizer que, em toda organização, há pelo menos dois tipos de poder: O Poder Institucional e o Poder da Influência.

O poder institucional também conhecido como o poder legítimo ou a autoridade formal baseia-se no entendimento de que pessoas e grupos específicos, devido à posição que ocupam na instituição, têm o direito de exercer influencia – como no caso de empresas que nomeiam supervisores, gerentes, diretores.

 No poder institucional o subordinado obedece por obrigação, mesmo se não reconhece a autoridade de quem lhe comanda.

Já o poder de influencia não depende do exercício de cargos formais. Ao contrario, ele é o poder concedido pelos influenciados e envolve admiração, aceitação e prestigio pelo reconhecimento da competência. Quando por exemplo, fazemos o que um médico manda, estamos concordando com seu poder de influencia.

 Esse tipo de poder tem por base a seguinte crença: Quem influencia tem alguma competência relevante ou um conhecimento especial que o influenciado não possui.

 

 

http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos/trabalho-em-equipe-fator-da-qualidade-518820.html

Perfil do Autor

MBA em Consultoria Empresarial.

Sócio-Diretor da PHD Consultoria e Treinamentos - Empresa especializada em Consultoria para pequenas e médias empresas.

Ministra Palestras e treinamentos.

.Contatos:luizsantos.phd@gmail.com

Pondicherry


This weekend I went for the 1st time, not to the west of India, but to the east of India. Also for the 1st time I traveled without anyone of Frazer palace (or Raheja) and only with people of Benson town (Claire, Cynthia and Ronan). We were a group of 4, perfect for traveling in my opinion, not too many, not too less.

Pondicherry was the place chosen, a former colony of France. We get out of Bangalore on Friday around 11pm to arrive there around 6am. The trip I have to say was not very pleasant. The road that leaves to Pondicherry is really bad, full of holes, we were jumping all the way. It was the first time that I traveled to outside of Bangalore in a “only seater bus”, it could be worst i have to say, but not very pleasant.

We found a guest house to the second shot. The best guest house I found out here, with an accessible price. Even AC the guest house have, not very common here, a nice balcony outside, also nice people. We slept for a while, to recover the strengths, and of course, we went to a French bakery. Nice food we found here, nice cakes, and for the 1st time here I found “real bread”. After we get out exploring the city, to find what Pondicherry has to offer. The city (in my opinion, probably Claire won’t agree) has no much things too see. Basically, some temples, some churches, a nice view to the sea. Here, and the biggest value of he city, is that in most of the cases the city is very cleaned, very difficult to find in India. For the 1st time here I found a garbage can! The French culture is everywhere, from the food to the architecture. Even here I found the people more pleasant, friendlier, one of the biggest differences between Bangalore and Pondicherry.  The city worth more for the environment of the city than the city seen as a touristy place.

After we went to the beach, about 6km of the city. The beach when we enter was crowd, with Indians looking for us as usual (mainly for the girls). In India it’s very difficult to see a girl in Bikini, so when they see one in it, it’s crazy in the most of the times. We had some “paparazzi’s”, we needed to walk to the next beach  for they give up. In this part of the beach were only us, very calm, not crowd as the other one. The night was arriving, and we need to comeback. We went to the main street to search a bus, when we found out one we get in. Here I was without my t-shirt and I enter like that, otherwise would stay “on earth”. When I enter everybody was staring me, and laughing. For 5 seconds I was thinking if I should dress me or not. I decide me to dress and when I’m doing it, the bus just stopped, quickly according the Indian rules. I just crash with my chest in the post of the bus, nice now the bus was really laughing of me. One thing that’s very common for these bands is the Indian starting to stare you, mainly when it’s not supposed to have tourists. In the way back we went to a restaurant, trying to eat fish. Actually we were trying to fish all the weekend but without success, except if you consider eating 5 (small) prawns as eating fish.

At night we were tryng to find a place to get out. And surprise, we found one! Joking, we found one but it was closing. Like in Bangalore, here everything closes around 11pm. Very sad, but what can we do? Solution? Going home, grab some beers, and let’s play uno and chat. Playing uno, with Benson town rules! We were there for some moments, but the worst thing that I found in Pondicherry was boring us, mosquitoes. I never saw so many mosquitoes in my life, they were so annoying. We went to inside of the room for some while, but the girls wanted to sleep. So, me and Ronan comeback to outside, but just for a while. It was really impossible to be there, and we put repellent! 

In the next day we did basically the same thing, exploring and beach On the way back we had one of the funniest moments there. Like I said previously, people are more friendly here. Do you want proves? The guy that sells the ticetks starts to dance right inside the bus. Funny moment, I was shocked, I thought this was impossible in India. Most of the “ticket guy” in Bangalore are not very friendly, nothing at all, here was the opposite. Also here the buses have music, people talk between them, there isn’t traffic! All of these things is really difficult so see in Bangalore.

In the way we went to a temple and I bought a book there! More one book that I will take one year to ready it. In general this trip was very good, not because of the city itself, more for the fun I had there, with the environment around it. A very relaxing trip (except the trip), with cool people always worth it! There could have more stories here, but some are to remain in the secret of gods others, i'm just too tired to remember or to tell. It was a nice weekend, but as every weekend when monday starts you're completed tired, mainly this time that i just slept 2h.

Waiting for the next one! 

Thursday, March 10, 2011

Totally quality management


This concept is one of the most terms used in management or economics, but here I will update it to the real life.

The objective in TQM (totally quality management) is to, basically optimize the company. Not only the products, services, but all the processes, employees, everything! All the activities should be improved. How? You have several tools, developed throw the years. I only will explain here one to later make a comparison.

But first let me introduce you more some information. There are some keys concepts that need to be respected (there are more but I only will explore some):
  • Total satisfaction of the clients
  • Development of the human resources
  • Set up real objectives
  • Involving everyone in the company
  • Continuous improvement
  • Ensuring quality
  • Not accepting mistakes

Like I said previously there are several tools that I recommend you to check it but here I will talk only about the 5S Process. The 5S Process, or simply "5S", is a structured program to systematically achieve total organization, cleanliness, and standardization in the workplace. A well-organized workplace results in a safer, more efficient, and more productive operation.  It boosts the morale of the workers, promoting a sense of pride in their work and ownership of their responsibilities.

The process was invented in Japan and all the words start by S: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu and Shitsuke. These terms meant tidiness, orderliness, cleanliness, standardization, discipline. The first step of the "5S" process, seiri, refers to the act of throwing away all unwanted, unnecessary, and unrelated materials in the workplace. Seiton, or orderliness, is all about efficiency.  This step consists of putting everything in an assigned place so that it can be accessed or retrieved quickly, as well as returned in that same place quickly. If everyone has quick access to an item or materials, work flow becomes efficient, and the worker becomes productive. The fourth step of "5S", or seiketsu, more or less translates to 'standardized clean-up'. It consists of defining the standards by which personnel must measure and maintain 'cleanliness'.  Seiketsu encompasses both personal and environmental cleanliness. Personnel must therefore practice 'seiketsu' starting with their personal tidinessThe last step of "5S", Shitsuke, means 'Discipline.' It denotes commitment to maintain orderliness and to practice the first 4 S as a way of life.  The emphasis of shitsuke is elimination of bad habits and constant practice of good ones.  Once true shitsuke is achieved, personnel voluntarily observe cleanliness and orderliness at all times, without having to be reminded by management.


Now let’s stop of talking of management, probably for you is really boring. Now imagine this as an approach not for companies, but for groups or even a single person, for you!. I will focus in groups in a way that TQM is an approach that consists in involving everyone. Imagine that you’re in a group, shouldn’t we think all in the “same way”? Shouldn’t we have the same objective? Shouldn’t we work as real group and not as individuals that think are in a group. And by group I will let you know some definitions of group: a number of persons or things gathered closely together and forming a recognizable unit; cluster; aggregation; band: a group of houses; a number of persons or things classified together because of common characteristics, community of interests, etc.
Now imagine in how many groups are you involved? Can you imagine? Can you count it?

Involving in a group or not, if you have the chance to improve it why don’t you do it? Why I see so many people “stopped in time”? After all the meaning of the human life is not to be happy? One of the ways is improving ourselves and our groups. Imagine our life if no one discover the fire, imagine if no one invented the car and we still walk on horses. Do you can imagine our lives? I don’t! If you have the chance why don’t you take it? There are some people that have the chance something, the answer is right in front of them, they only need to say a word in some cases but why they keep sited in their chairs and don’t do anything? Why are you always expecting someone do the job for you? Why don’t you take the initiative? Let’s correct that, change your life!

Totally quality of the personal life (TQPF) will help you (I hope!). Let’s pick up the technique that I presented previously, let’s start by the total satisfaction of the clients, here total satisfaction of the people involved in a group. This one of the most basic things to do in a group, make everybody happy, make everybody having an understanding, a common goal, a similar style of life (maybe not so much). And how? You just have to communicate with people, to debate, to propose ideas, to have power of will and in the end you will find out a common propose. In a company you need to develop your human resources, in real life you have to develop yourself, and help yours to develop them. I don’t understand how some people, if you are doing something wrong and they correct you, they stay angry with you. That person is helping you, no? You should say thanks, and not complaining! But everything makes sense if you have the will, to constantly improve it, to make sure that in the end of the day you will be a better person, that you have evolved.

You have to remember that in a group that’s not only about you, there are other people around you. And if you don’t think also in them you may prejudice him. Until now for you could be fine, but the same problem in the future, can turn against you. And then you want help from someone (will they help you?), or want that the problem stop, it will stop? No way, it’s like a ball of snow, the problems will only begin. One thing that I have watched in the last years, in groups, is how people have little secrets between them, how they are lying all the time, and everyone knows. Why? Do you have afraid of telling the truth? Do you have problems in facing the truth? Conflicts, another modern topic in management field, but even more modern in the world. Most of the theories appoint that if you face the conflict you will gain something positive of it, the opposite? I think you know the answer. 

Now and as this text is being so big, see the 5S, adapt to your personal life, make your own evolution, make your group evolve, help other to evolve.

Evolution, sought by so many, accomplish by so few.

Be part of the “so many”!

Tuesday, March 8, 2011

Goa


Goa, a state of India, former colony of Portugal. A wonderful place to live, travel, to enjoy. The first time I entered in Goa was a little weird, weird in a meant that I seemed that I was entering in another country, similar to India but not the same. It was so good, to recognize so many typical things about my country. The names, the architecture, the buildings left there by us, so many things. We entered in Goa by some little mountains, in that part of the trip the bus trip isn’t very pleasant. It’s really amazing the contrasts that we can find there, in one moment we are in the middle of a mountain, after some time you’re in the beach. And during the way we see small shops, with typical Portuguese names as “Farmácia” (Pharmacy) or café (coffee). I like to say that Goa is still a little piece of Portugal, at least for me. In India we don’t have any contact with any kind of Portuguese cultural. The only contact is with 2 Portugueses that I know and there is something more.

In my first trip I stayed there for two weeks, we went to the beach, we rent some bikes, discover better the place. It was really good, the first time is always something special. Also was the last the trip of Bastien. Unfortunately he didn’t have much lucky, he was sick all weekend. All because of paneer masala, a typical Indian plate that “killed” him. And according the guy was the less spicy plate that he had. For the most of us was one of the most spicy plates that we eaten.

This weekend we comeback, to another place, also in the north of Goa. The first time we went to a beach almost desert, this time was a typical tourist beach.  In the first time were cows in the beach, the typical Indian cow that is everywhere, in this one we just had dogs, lots of them. And we made a friend there, Jimmy, such a nice dog! The dog “belong” to the restaurant where we were seated (also from the same owner where we slept), he was like a guardian there. After some moments there we just see an Indian Guy trying to enter in the restaurant, and Jimmy from no where, bite him. And we was just behind me, I was really scared, this dog probably had rage, bit a guy and he is just behind me, such a lucky guy. He was all the time barking, more latter I realized that he basically just barked to Indian guys. I was all the time eating and looking behind me to understand what he was doing. When I finish I just get out of there. But at night I met Jimmy again another story with him. He really liked me.

This time we stayed 3 days instead of the 2 of last time. I realized that with 3 days, the trip can be much better. We can enjoy more, we don’t need to think, tomorrow we gonna comeback! But it’s great to be there, no matter the number of days, better 2 than no one.

But now Goa starts to forget its history, Portuguese it’s anymore a language spoken there, now it starts to be “conquered” by Russia. Amazing the number of Russians that we can find there. I would say that in every 10 tourists at least 5 are Russians, if not more. Even the menus of the restaurants are in Russian. Usually the Portugueses (joking) say that Algarve is more of the British’s or from the Germans than the Portugueses. If they saw this here, they would change their minds. At least in Algarve, around 50% of the tourists are Portugueses, here the Indians should be 10% of the market.

In the last time we were in Old Goa, there it really seems that we are in Portugal. I didn’t see the all old Goa unfortunately, probably I won’t comeback there, at least this time. The streets, the churches, the buildings, etc everything we can see that’s from Portugal. Really cool to see that. It’s awesome to see that our country contribute to add value to some place, and here I can really see that without Portugal, Goa wouldn’t be the same.

One of the best things in Goa is that you don’t pay any taxes, one of best attractions there, for example the price of the alcohol is the double more cheap than in Bangalore. I always enjoy the opportunity to bring some stuff from there.  

Later I will add some photos in my album for you can see with your own eyes. 1 image speaks more than 1000 words, so just enjoy it. And if you have the opportunity to go there, it worth it.  

Enjoy life, you will be much more happy! 

O primeiro esquerdo

O 1º esquerdo foi a minha segunda casa. A casa em qualquer coisa podia acontecer, a casa quer será sempre um referência para mim e para muitas outras pessoas. Mas vamos começar pelo inicio, pelo meu inicio. Ano de 2005 entrei na universidade, infelizmente apenas na segunda fase. Nessa altura tentei encontrar casa, mas para além de não perceber bem como funcionava bem o mercado, nem sequer conhecer vila real, não conseguia encontrar o que queria. Lá fiquei provisoriamente alguns meses numa casa, para no inicio do segundo semestre se iniciar um novo ciclo. Começei a viver no 1º esquerdo, e quando digo 1º esquerdo falo de algo completamente divinal, aquele apartamento tinha algo de especial, algo que só quem por lá passou o pode sentir. 

Muitos dos meus bons momentos foram passados naquele apartamento, com um grupo de pessoas espectacular (com a excepção de um determinado individuo!).  Primeiro começei a viver com a Cátia, Pedro, e o Arlindo. Eu gosto de apelidar o Pedro e a Cátia como os meus "pais universitários". Eles nesse ano estavam no seu último ano e sabiam nos explicar como tudo se processava, a experiência é daquelas coisas que não se compram (e a inteligência). O Arlindo era um caloiro como eu, um amigo com o qual vivi 3 anos, e que 3 anos! 

No meu primeiro ano, provavelmente, tenho as minhas melhores memórias na universidade. O primeiro ano, o ano de caloiro é sempre algo especial, algo novo que cai do céu como um presente divinal, a partir daqui tudo depende de ti para aproveitares a oportunidade. Aqui começa uma nova vida, a construção de relações que provavelmente irão durar para a vida inteira, a minha primeira ressaca (das pesadas), entre outras coisas verdadeiramente incriveis, e grande parte destes momentos têm sempre alguma connecção com o 1º esquerdo. Aqui também uma palavra para outro apartamento que fez história, mas que não conseguiu resistir, ao 6º esquerdo (se não estou em erro, também palco de bons momentos. No 1º ano viver com todo aquele pessoal foi algo, mesmo, espectacular. Era uma mistura de diversão, alegria, mas ao mesmo tempo de consciência do que havia para fazer. Nesse ano existem momentos espectaculares naquela casa, mas nunca esquecerei de um certo jantar. Um jantar em que ninguém combinou nada, um jantar em cada um decidiu cozinhar para si mas que cada um tinha convidado alguém. Quando demos por ela estavamos cerca de 12 pessoas em casa, claro que nem toda a gente tinha sido convidada, mas por aqueles lados a todo o momento aparecia alguem. Lá tivemos que mudar de planos e toca a fazer comida para todos, o problema era como iramos cozinhar para todos, a panela era muito pequena, ainda tivemos que ir pedir uma panela "emprestada". Este jantar totalmente improvisado, foi um dos melhores da minha vida, com gente tão diferente, com uma massa que eu adoraria comer agora e totalmente espontaneo, inocente, algo natural, que só se encontrava no 1º esquerdo.

Mas infelizemente eles tinham acabado os seus respectivos estudos, dois novos membros entravam no nosso circuito, Tiago e um outro gajo que não interessa para a história. Este ano foi engraçado, ao mesmo tempo exaustivo, mas valeu a pena. Neste ano apenas tinha 5 cadeiras no ano todo e apenas ia a uma por semestre. Podem imaginar o meu tempo livre, e daqui vem a minha exaustão que tive (entre outras coisas).  A meio do segundo semestre dá-se uma troca, sai o Tiago e entra o Vegeta. Aqui forma-se um trio com mais histórias do que poderiam imaginar. Vivemos juntos por ano e meio. As histórias são diversificadas, espectaculares. É impossível esquecer muitas destas histórias, algumas que não convém revelar, a verdade é que se me ponho a contar histórias não iria sair daqui.

É impossível esquecer estas histórias, bem como dos nossos vizinhos. A nossa adorada vizinha do 2º esquerdo, como lhe gostávamos de chamar a "vizinha francesa". Pessoa que se gostava de queixar, mesmo quando não tinha razões para tal. Chegou mesmo a chamar a policia, quanta consideração ela tinha por nós. Talvez por os seus atributos físicos nós lá lhe dávamos um desconto!  Por baixo lá tínhamos o bigodes, um senhor com uma personalidade especial, digo eu com um bigode que lhe ficava a matar! As vezes lá gostava de se achar especial e dava-nos uns recados. Engraçado, passados alguns anos a empresa dele fechou, alegadamente por negócios, digamos não muito claros. Engrado como é receber "conselhos destas pessoas".

Foram 3 anos a viver lá que correspondem a 3 anos espectaculares. Quem teve a oportunidade de passar uma queima naquela casa, com certeza viveu algo de especial. Então quando o cortejo por lá passava, a casa literalmente tornava-se um barco a afundar! A casa é sinónimo que é dificil de descrever. Em todo o caso este é o meu tributo aquele apartamento, as pessoas que por lá viveram (quase todas), as pessoas que por lá passavam diariamente (e eram muitas, ou aquelas que não tinham onde viver, ou simplesmente não conseguiam chegar a casa). Por norma apelidavamos-a de casa do povo, por alguma razao seria! Era um ponto de encontro para todos, um lugar onde todos sabiam que podiam passar grandes momentos.

Longa vida ao 1ºesquerdo!



Thursday, March 3, 2011

Frazer town, now denominated Frazer palace.

Tuesday, 1st of March, a simple day for most of people, the day that some of us left Raheja! The life will never be the same after Raheja. Raheja has more history that i could know. If that walls could speak we could listen amazing histories. 

The flat usually is the first contact that an intern has when arrives to Bangalore. That's what happened with me, and what happened with hundred, if not thousand of interns.  When i arrived to Bangalore, should supposed to stay only some days (or weeks) and after moving to another place more close of my work. But the truth, is that after the first moment i entered in that home i felt something special, (probably because i didn't sleep for two days and i sleep there for hours) that there was my home, after some days i realized that i should stay there. I choose Raheja, together with my friends, the environment (also the swimming pool, i can't deny) against the comfort of not travelling so much. 

Now after that i left Raheja, i'm totally sure that i made the right decision. Without that flat i wouldn't be so connected with my friends, i wouldn't had so much fun, i wouldn't have a so amazing experience in India. And in the end, all resumes to this, an amazing experience, that's we all are looking for and without Raheja it wouldn't be so good. 

At this point Raheja is almost empty, only two people, or one are still there, the end of the history in Raheja is almost over, for me it over in Wednesday, when we made the Farewell party of Raheja. It was good having so much people there, so many people from Aiesec Bangalore. It's good to have different people around, so if you're are "listen" Aiesec Bangalore, we interns like to have you around, and we would like that you could have more fraternization, more contact with us, not only related with stuffs of Aiesec but as friends, not only the same person. Anyway the party was cool, my last moment in Raheja was me, getting some stuffs from Raheja to Frazer Palace, this is the moment of transition that mark the passage from Raheja to Frazer Palace.

Now in Frazer palace i'm getting used to the palace, yesterday on my coming home i lost myself but i found my way back quickly. I have to say, i wasn't lost, i just didn't know where i was! The place in the first  moment doesn't seems so good but after some walks around you realize that it's good. Wednesday was a long day, after my first night i passed hours cleaning some stuffs there, after i was seeing some stuffs to put there, and then i was completely tired. But there was more one thing to do, the party! The day only could finish after this. The Palace isn't a Palace yet, a semi-palace for now. There are some stuffs that need to be done, and with the help of everyone in the end of the next week we will have a real Palace that we all can be proud. 

The best in Frazer Palace might be the space, it's really big, has an amazing balcony and even more amazing is the roof. Perfect to make some parties, also perfect to make some barbecues there, but here it might be difficult to have a real barbecue. How i miss a real, Portuguese Barbecue. By the way we had an amazing dinner is Sunday, with French and Portuguese cheese, sausages, so many things. I think for my first time here i were really satisfied, really full. In Portugal that would be the starters, but after almost two months here it's almost impossible to eat more. My public thanks to David, Pauline, Thomas and JP. I had an amazing time there. 

Now in the end of this weekend i'm travelling to Goa (again). I might have new stories, pictures, adventures, etc in next week. Just keep in touch.

Have a nice weekend!